Porque é bom falar mal de nós próprios?

O Grande Debate: Conteúdo Orgânico vs. Conteúdo Patrocinado
Março 21, 2024

Ah, vamos lá mergulhar num tema que, à primeira vista, pode parecer contra-intuitivo: o poder de uma marca falar mal de si própria. Sim, leste bem. Num mundo onde cada marca parece lutar para se apresentar sob a melhor luz possível, aquelas que se atrevem a mostrar as suas falhas podem, paradoxalmente, ganhar uma vantagem significativa. Interessante, não achas?


A Arte da Humildade

Imagina que estás numa festa. Conheces duas pessoas: uma não para de falar sobre quão incrível é a sua vida, enquanto a outra partilha as suas aventuras, mas também as vezes em que as coisas não correram bem. Quem achas que te parece mais genuíno? A segunda pessoa, certo? O mesmo se aplica às marcas.

Quando uma marca admite as suas falhas, está a praticar uma forma de humildade que cria empatia. É como se dissesse: "Somos humanos, erramos, mas estamos aqui para aprender e melhorar". Esta abordagem humaniza a marca, aproximando-a dos seus consumidores.


Credibilidade através da Vulnerabilidade

Falhar é humano, e quando uma marca se mostra vulnerável, isso pode reforçar a sua credibilidade. Porquê? Porque ao admitir os seus erros, a marca está a demonstrar honestidade, uma qualidade altamente valorizada pelos consumidores. Este gesto constrói confiança, uma moeda valiosa no universo do marketing digital.


Casos de Estudo? Existem vários!

Lembra-te do "Dominos Pizza Turnaround"? A Domino's enfrentou críticas em relação à qualidade da sua pizza. Em vez de ignorar ou defender-se, a marca lançou uma campanha onde reconhecia abertamente as críticas e mostrava o que estava a fazer para melhorar. O resultado? Um aumento significativo na percepção da qualidade e nas vendas.


O Equilíbrio é a Chave

No entanto, há uma linha ténue a não ser ultrapassada. Falar mal de si próprio não significa desvalorizar-se constantemente. A ideia é ser autêntico, reconhecer falhas específicas e, mais importante, mostrar como se está a trabalhar para as superar. A autodepreciação, usada com moderação, pode ser uma ferramenta poderosa, mas se exagerada, pode ter o efeito contrário.


E agora, o que achas?

Ao mostrar não só os seus sucessos mas também as suas falhas, uma marca pode criar uma conexão mais profunda e significativa com o seu público. Esta abordagem pode parecer arriscada, mas as recompensas em termos de lealdade e confiança do consumidor podem valer bem o risco.

Curioso para saber mais sobre como este princípio se aplica à tua marca?

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